Nesta segunda (21), em
Recife, teve fim o 14º Conselho Nacional de Entidades de Base, o conhecido
Coneb, realizado pela União Nacional dos Estudantes (UNE), tendo como discussão
a reforma universitária brasileira.
A UNE entende que
embora o acesso à universidade tenha se expandido, ainda é necessário ampliar
os investimentos, é essencial que haja não apenas a quantidade, mas
principalmente que impere uma educação de qualidade a todos os jovens
brasileiros.
A proposta de aplicar
10% do PIB no decorrer dos próximos dez anos está inclusa no novo Plano
Nacional de Educação (PNE), elaborado pelos próprios movimentos estudantis e
sociais, como a União da Juventude Socialista (UJS). O novo PNE está em
discussão desde 2010.
No ano passado diversas
mobilizações nacionais em defesa do novo PNE ocorreram pelo país. Essa luta
ganhou a aprovação não apenas da sociedade civil, mas também da presidente
Dilma, do ministro da Educação Aloizio Mercadante, e da própria Câmara dos
Deputados.
Com todos os votos a
favor, a proposta do novo PNE foi enviada para o Senado, basta apenas a
aprovação deste para retornar ao Congresso e este aprovar novamente, para que
assim, a medida entre em vigor ainda em 2013.
Atualmente o Brasil
aplica pouco mais de 5% do seu PIB na educação. Para conseguir duplicar esse
percentual é preciso ter uma fonte desta receita, daí a necessidade de aprovar
também a medida provisória (MP)592/12,
que visa aplicar 100% dos royalties do petróleo e 50% do fundo social do
pré-sal na educação.
Entre os defensores
dessa MP, está o ministro da Educação, que no domingo (20) participou do Coneb,
e já havia publicamente declarado que aprovar essa MP fará com que o país
consiga investir 10% do PIB no setor sem ter a necessidade de aumentar tributos
para o brasileiro.
Nesta edição, 3.500
diretórios acadêmicos (DAs) e Centros Acadêmicos (CAs) de todo o país
paraticiparam do Coneb, que recebeu cerca de 5.000 alunos ao todo.
Redação
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