A oitava edição do
principal festival que reúne a diversidade da produção cultural e artística dos
estudantes brasileiros já achou a sua morada. Olinda e Recife, duas das mais
belas e interessantes cidades do Brasil, acolherão a 8ª Bienal da União
Nacional dos Estudantes de 22 a 26 de janeiro do ano que vem. E que chegue logo
2013, e assim passe esse tão falado 2012.
Em época de eleição,
não custa nada evocar um dos bordões mais vociferados Brasil afora: Quem
conhece, confia. Então, vá ou arrependa-se. As inscrições individuais e de
trabalhos já estão abertas (leia mais abaixo).
Ao trazer para a 8ª
Bienal o tema “A Volta da Asa Branca”, a UNE celebra um aspecto especial da
música de Luiz Gonzaga –cujo centenário é comemorado em 2012– encontrando no
sertão um traço de esperança maior do que suas tragédias sociais e climáticas.
O sertão nordestino –
imortalizado pela música de Luiz Gonzaga – é portanto um misto de lar e
trânsito, uma espécie de estrada magna da formação nacional, enriquecida pelas
histórias do povo que um dia desceu a terra ardendo e hoje pavimenta, com luta
suor e criatividade, um país feito também por caminhos de volta.
Composta por Gonzaga e
Humberto Teixeira e lançada em maio de 1947, “Asa Branca” é uma canção que
reflete, de forma fidedigna, a realidade do nordeste brasileiro em seu longo e
penoso convívio com a seca e outras mazelas. Foi eleita pela Academia
Brasileira de Letras em 1997 a segunda canção nacional mais marcante do século
XX, empatada com “Carinhoso”, e atrás de “Aquarela do Brasil”.
A volta da Asa Branca é
um convite ao novo nordeste, tanto aquele que já existe como o que se deseja.
Nessa dinâmica de idas e vindas, os conhecimentos popular e erudito se trombam
e se transformam, o regional se torna global, as aves retornam em seu fluxo
migratório, as aves gorjeiam da mesma forma, como se não existisse aqui ou lá.
Fonte: UNE
Foto: UNE
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